Sucesso é a palavra que melhor define o resultado de um dia super especial de aprendizado, exercício, descobertas e desenvolvimento. A criatividade ocupou os quatro cantos do Hotel Sofitel, no dia 27 de maio, com o evento da Celina Joppert Desenvolvimento Humano “O Show é Nosso – A Arte como Agente Transformador nas Organizações”.
Paul Dinsmore, da Dinsmore Associates, Claudia Roquette Pinto, poetisa, João Vicente, executivo da Vale e Suzana Pires, atriz, conversam com Celina Joppert
A manhã começou com uma recepção aos cerca de duzentos “artistas” que foram prestigiar o evento, em um welcome coffee com vista para o mar de Copacabana. A proposta foi avivar a criatividade em cada um dos profissionais das mais diversas áreas, como recursos humanos, marketing, comercial, varejo, industrial, dentre outras. Entre os presentes estavam líderes, executivos e empresários de algumas das maiores empresas do Brasil e multinacionais, como Petrobras, Vale, Tim, Shell, Globosat, Unimed, o que contribuiu para que o público oferecesse um show à parte, ajudando a construir o espetáculo promovido por Celina Joppert.
O Galpão Aplauso – ONG que usa a arte para transformar a vida de jovens de diversas comunidades do Rio de Janeiro – já começou abalando as estruturas do hotel, com Lu Fogaça e a Banda do Galpão sambando e cantando ainda enquanto os participantes se acomodavam no salão. Logo em seguida, Celina conduziu um super talk show sobre o papel da arte na vida, contando com convidados especiais, cada um com o seu enfoque pessoal sobre como usar o potencial artístico para estar no seu melhor.
Suzana Pires e Celina JoppertSuzana Pires, atriz que está no ar na novela “Caras e Bocas” da Rede Globo, como a 'arretada' Ivonete, descreveu a sua trajetória, influenciada pelo trabalho de coaching vivido com a própria Celina Joppert ao longo de anos. No início da carreira, Suzana reconhece que usava mais o lado direto do cérebro – responsável pela criatividade, a emoção e o improviso. Mas graças ao coaching, hoje ela conseguiu alcançar um equilíbrio, passando a estabelecer planos e metas de longo prazo, o que considera fundamental para o sucesso que desfruta agora. “Atingi o objetivo que estabeleci pra mim”, conclui Suzana.
A poetisa Claudia Roquette Pinto lembrou que a arte sozinha não se sustenta. “O trabalho do poeta é muito difícil e solitário. É preciso muita ordem e disciplina”. Claudia agora está escrevendo seu primeiro romance, e conta o desafio que é viver uma experiência nova e desconhecida para ela. “É preciso muita criatividade e disciplina”.
Paul Dinsmore, diretor-presidente da DA-Dinsmore Associates, empresa de gerenciamento de projetos e gestão de pessoas, mostrou que a arte não está só no sangue de poetas e atrizes. Ao contrário das meninas, Paul disse trabalhar mais com o lado esquerdo do cérebro – responsável pelo raciocínio lógico – mas reconhece que a conectividade entre os dois hemisférios garante um perfil mais completo. Por isso, ele se obrigou a desenvolver também a criatividade, o que gerou muitos ganhos em sua vida profissional.
João Vicente Gonçalves, executivo de TI da Vale, é um exemplo vivo da comunhão entre o lúdico e o lógico para gerar resultados. Autor, diretor, professor de teatro, poeta, dublê de cantor e, para relaxar nos finais de semana, praticante de paraquedismo, foi também eleito CIO do ano por quatro vezes. João Vicente levou as empresas em que trabalhou a conquistar diversos prêmios das mais renomadas revistas do segmento de tecnologia. Vicente dá um exemplo sobre a criatividade: “Imagine um campo em que você passa todo dia para ir pro trabalho. Com o tempo, você cria um rastro, que você já pega no automático. O legal é criar novas possibilidades para atingir o seu objetivo”. Vicente busca na arte ferramentas para engrandecer seu trabalho, usando a criatividade como um diferencial para o sucesso no segmento de alta tecnologia. “A cada dia fazer um caminho novo, com novas descobertas”, receita Vicente, que procura gerar prazer no cumprimento das tarefas para manter sua equipe motivada. Celina ressaltou a importância de se viver no nosso potencial máximo, pois só assim nos tornamos insubstituíveis. “Nos dias de hoje, para sermos profissionais completos, precisamos fazer algo extraordinário, que não possa ser padronizado. Senão, sempre haverá alguém que pode desempenhar a mesma tarefa por um custo menor em outra parte do país ou do mundo”.
MusicatividadeComo sempre faz em seus trabalhos, Celina se conectou com o público pela Musicatividade, um dos três pilares de seu trabalho, que também usa o Coaching e a PNL em suas atividades. Após uma apresentação da empresa Celina Joppert Desenvolvimento Humano, a própria Celina passou a comandar atividades que entrosaram o grupo e criaram o ambiente propício para a platéia se entregar ao trabalho que viria a seguir.
O segundo bloco do dia começou embalado pela voz emocionante de Rose Ribeiro, cantora destaque do espetáculo “Todo Mundo é Mundo”, do Galpão Aplauso. Rose comoveu a plateia com o clássico Eu Sei Que Vou te Amar. Celina indagou de onde ela conseguia tirar tanta emoção. “Penso em meu namorado”, disse Rose, deixando o clima mais descontraído.
Celina e Sônia Joppert com o Galpão Aplauso na Oficina de MúsicaO grupo foi dividido em quatro para participar das oficinas de Música, Literatura, Artes Visuais e Artes Cênicas. Tomando todo o andar de eventos do hotel, as oficinas ocuparam desde o salão principal até a varanda. O ciclo de oficinas, aparentemente apenas um jeito de se divertir, muda de enfoque quando Celina começa a explicar o porquê dessa nova proposta de trabalho. Tomando por base as experiências de seus convidados do talk show, Celina explica oficialmente o processo que se dá no cérebro humano. “Se temos dois braços, duas pernas, dois olhos e dois ouvidos, e usamos todos esses recursos nas atividades do dia a dia, porque seria diferente com os lados do nosso cérebro? Eles estão sempre sendo usados de forma simultânea em todas as atividades, mas as pessoas tendem a se apoiar mais em um dos hemisférios. A sociedade em que vivemos incentiva muito o exercício do lado esquerdo. Estamos num momento de transição entre a Era da Informação, que prioriza atividades desse perfil mental e a Era Conceitual, em que o lado esquerdo já não é o bastante para suprir as necessidades das pessoas. É preciso trabalhar o equilíbrio”.
O gran finale do evento teve uma invasão artística no salão principal, onde as Oficinas de Música e Artes Cênicas faziam um ensaio geral. Como uma escola de samba subindo a avenida, o grupo das Artes Visuais cruzou o salão com estandartes explodindo em cores até ocupar o palco e remontar o grande painel. Nisso, a banda já estava a postos, tendo como maestrina Celina Joppert, que comandou o coral da Oficina de Música cantando “Isso Aqui O Que É” enquanto os grupos da Oficina de Corpo interpretavam livremente, e com muito samba, cada um a sua maneira, a música. Fechando o show, duas das participantes da Oficina de Literatura leram o poema produzido, que encaixou com perfeição dentro do conceito trabalhado ao longo de toda uma tarde de aventuras artísticas.
O resultado dessa mistura de movimentos artísticos foi especial para cada um. “Participar da Oficina de Artes Visuais realimentou o meu instinto inovador e agregador de culturas, que sempre foram diferenciais decisivos da minha personalidade. Bravo, Bravíssimo!”, declarou Daniel Franco, analista de marketing da Petrobrás. Celina Joppert e sua equipe trouxeram um novo conceito de Desenvolvimento Humano a partir de ferramentas para suscitar a superação e abrir espaço para o novo dentro de cada um de nós. De uma maneira deliciosamente divertida, e apoiada por uma base sólida de conteúdo técnico, com as ferramentas do Coaching, PNL e Musicatividade, esse dia ficou marcado como um novo período da CJDH e, por que não, para todos aqueles que se conectaram nesse encontro tão especial.
Muita empolgação, descontração e alegria para o gran finale
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